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Nesta 32ª edição do Curta Cinema a Masterclass traz o diretor e artista plástico Neville d'Almeida.

Com mais de 20 (vinte) filmes entre longas e curtas-metragens no currículo, o diretor falará sobre seu trabalho, referências artísticas e sua experiência na direção no dia 1º de dezembro, às 18h, na Casa FIRJAN (rua Guilhermina Guinle, 211, Botafogo).

A Masterclass de Direção é uma atividade gratuita e aberta à participação do público mediante inscrição prévia.

Para participar preencha a ficha de inscrição no final desta página.


Neville d’Almeida

Neville d’Almeida é diretor, roteirista, produtor, ator, escritor e artista plástico. Na direção são mais de vinte filmes entre curtas e longas-metragens.“O Bem Aventurado “ (1966) foi seu primeiro curta. A ele se seguiram:“Lunch Time" (1972); “New York”, Anos 70 (1973); “Luz - Luz – Lúcia” (2005); “A Água, a Mulher e o Regador “ (2005); “Boa Noite Cinderela” (2010) e “Redenção “(2017), co-dirigido com Joaquim Haickel.

A estreia no longa-metragem foi com “O Jardim de Guerra“ (Quinzena dos Realizadores/Cannes). Os três trabalhos posteriores “Piranhas do Asfalto“ (1970), “Gatos da Noite" (1973) e “Surucucu Catiripapo" (2971) tiveram a exibição proibida no Brasil. “Mangue Bangue (1971) foi exibido no Museu de Arte Moderna de Nova York e hoje faz parte da coleção permanente da Cinemateca do MoMA.

No final da década de 70, o realizador lança “A Dama do Lotação“ (1978) e, dois anos depois, “Os Sete Gatinhos“ (1980). Ambos foram adaptados de obras de Nelson Rodrigues e grandes sucessos de público. Depois vieram o documentário "Música para Sempre" (1980), “Rio Babilônia“ (1982); “O Encontro Amazônico“ (1989); “Matou a Família e Foi ao Cinema (1991), premiado com Candango de Melhor Diretor no Festival de Brasília (1991), Kikito de Melhor Diretor no Festival de Gramado (1991) e troféu Glauber Rocha da Associação dos Críticos de Cinema do Festival de Brasília; “Navalha na Carne” (1997); e os documentários “Hoje é dia de Rock" (1999) e “Maksuara _ O Crepúsculo dos Deuses" (2007), co dirigido por Tamur Aimara. Em 2016 chega às telas “A Frente Fria que a Chuva Traz“

Com Hélio Oiticica, Neville criou uma série de instalações audiovisuais interativas e sensoriais, a “Cosmococas – Programa in Progress" (1972). Atualmente a obra ocupa um pavilhão permanente do Museu Inhotim.

O artista também participou da Bienal de Veneza (2011) e da exposição “Hélio Oiticica _ to organize a delirium" no Whitney Museum of American Art em Nova York.